domingo, 12 de fevereiro de 2017

Mapeamento do Seminário

Faltam 3 meses para o Campeonato Paulista de Orientação em Agudos.

Ter uma regra fixa e universal é uma das características que transformam uma atividade física num esporte. As regras contemplam todos os aspectos do esporte de forma a regulá-lo, tudo para que os indivíduos e equipes compitam em condições de igualdade.
Dentre as diversas regras que parametrizam a Orientação, uma é essencial: as normas para confecção de mapas. Chama-se Especificação Internacional para Mapas de Orientação, ou apenas ISOM (sigla em inglês).
O mapa que não é feito pela ISOM compromete o esporte. Primeiro, porque é uma padronização internacional. Ou seja, o atleta pode treinar em Pederneiras e ir competir na Rússia que não vai sentir nenhuma dificuldade em ler o mapa. Segundo, porque o mapa é "construído" de forma a mostrar o que interessa ao atleta à pé, onde se pode correr, andar, onde não se consegue passar,  além dos acidentes geográficos importantes para o indivíduo se localizar no mapa. Assim, informações quanto à constituição do solo, das massas atmosférica, as coordenadas geográficas ou a ocupação econômica do solo são desnecessárias ao orientista.
Daí que fazer um mapa é tarefa para quem tem muita experiência com o esporte. E, neste aspecto, estamos muito bem para o mapa da nossa etapa do Paulista em Agudos. O mapeador é o João Manoel Franco.

Ele confecciona mapas desde 1994. Já fez 3 mapas para eventos nacionais, 28 para eventos militares, 20 mapas na Venezuela, 16 para o CAMPOR, 10 para o estadual do Rio de Janeiro e 10 para eventos locais. Isso sem falar de suas credenciais como atleta, onde já representou o Brasil por vários anos em competições internacionais. Hoje mora em São José dos Campos, mas o mais legal é que é filho da terra, nascido em Bauru.
 O nosso mapa do Seminário Santo Antônio, em Agudos, foi iniciado em dezembro. E já está pronto. Como dizem no Vaticano:
Habemus mapa!

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