terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

XXII Campeonato Paulista de Orientação

Sabe onde será a primeira etapa do CAMPOR/2017?

Em Minas Gerais. Município de Santa Luzia, pertinho de Belo Horizonte.
Não!!! Não voltamos ao início do século XVIII, quando o a província de São Paulo dominava grande parte do interior da colônia ultramarina portuguesa, incluindo a região que um dia iria se chamar Minas Gerais.
É que já fazem alguns anos que as federações de Minas, Rio e São Paulo disputam o Troféu Sudeste. A competição tem um percurso longo no sábado e um médio no domingo. O de domingo vale como a primeira etapa dos respectivos campeonatos estaduais.
No quadro abaixo, temos um resumo do que vai ser o Campeonato Paulista de Orientação deste ano, com as distâncias a partir de Bauru.


Data
Evento
Local
Distância
10 a 12 de março
IX Troféu Sudeste
Santa Luzia-MG
720 km
02 de abril
2ª Etapa
Itapetininga
230 km
07 de maio
3ª Etapa
Agudos
em casa
11 de junho
4ª Etapa
Campinas
260 km
09 de julho
5ª Etapa
Rio Claro
180 km
06 de agosto
6ª Etapa
Guaratinguetá
500 km


O CAMPOR tem algumas peculiaridades, definidas no seu regulamento. Uma delas é que a premiação do campeonato será feita ao final das 6 etapas. Ou seja, a participação em cada etapa gera um ranking na categoria. Considerando que pode ser desprezada a etapa com menor pontuação, o melhor rankiamento em 5 etapas determinará o campeão paulista na categoria. Isso só vale para os atletas que sejam filiados à FOSP (R$ 20,00) ou à CBO. Assim, é possível participar das provas sem ser federado. Só não vai disputar o campeonato.
As inscrições custam R$ 65,00 para maiores de 18 anos e R$ 40,00 para menores.

Com a definição do calendário, ficamos com dois compromissos:
1- treinar para representar bem nossa região no paulista, e
2- fazer a melhor Etapa do ano, tanto na organização, como na participação dos atletas locais.


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Aniversário

Foi no dia 20 de fevereiro de 2016 quando tudo começou.

A Autidó nasceu para compartilhar vivências. Vivências em práticas de orientação.
Veja bem, são vivências, não estudos. Uma coisa é ir a um museu e constatar que as obras de arte e peças históricas realmente existem fora dos livros. Outra é absorver a História induzida pela visualização de um artefato de época, ou imergir na técnica e no contexto que um artista produziu seu trabalho. Isto é vivenciar!
Com este intuito, a Autidó dimensionou um conjunto de treinamentos para que as pessoas possam viver a orientação. Pelo menos neste primeiro ano, o foco foi praticar a orientação pelo esporte Orientação. Daí, atendendo às prerrogativas da Confederação Brasileira de Orientação, foram preparados módulos de treinamentos que, no seu conjunto, cristalizam o Curso de Iniciação ao Esporte Orientação.
O primeiro módulo é o velho e eficiente cartão de apresentação da Orientação, o Treinamento Inicial. Foram realizados 14 deles. Atualmente, 65 pessoas têm uma carta de Orientação na sala de casa,  colocada num quadro com paspatur de 5 cm e vidro antirreflexo. A validação dessa atividade se deu em três eventos chamados de Orientação Dominical, na qual 34 pessoas entraram na dinâmica de uma pista clássica de Orientação.
O 2º módulo de treinamento é o do Modelado do Terreno. Em 4 edições, 19 orientistas (como são designados os que praticam Orientação) aprenderam a "ler" o terreno. Começaram a aprender uma das mais bonitas técnicas de navegação. A avaliação desta fase só ocorreu uma vez, em 26 de junho, no Desafio das Curvas de Nível, onde 10 participaram.
O 3º módulo para se concluir o Curso de Iniciação é o de uso da bússola. Este ainda não foi praticado abertamente. Só quem fez essa etapa e todas as outras foram cerca de 20 professores do município de Agudos pelo projeto Esporte Orientação na Escola. Neste projeto, os professores aprenderam sobre o esporte e receberam sugestões de como aproveitar as técnicas de orientação para melhorar o trabalho de aprendizagem dos seus alunos.
A Autidó ainda reuniu as pessoas para participar da 5ª etapa do Campeonato Paulista de Orientação do ano passado, em Agudos, da 6ª etapa em Analândia e de um revezamento em janeiro deste ano no ITETRESP, Agudos também. A única atividade fora do esporte Orientação foi um passeio (com mapa) ao paredão de Piratininga, o que rendeu um roteiro de filme.
Olhando para trás, pode-se ver que o objetivo de compartilhar a orientação está se concretizando. E o efeito mais precioso que se tem disso tudo são os laços de amizade que se formam entre os orientistas.
E pensar que tudo começou há um ano... com 4 pupilos... que não mais participaram de outras atividades...

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Mapeamento do Seminário

Faltam 3 meses para o Campeonato Paulista de Orientação em Agudos.

Ter uma regra fixa e universal é uma das características que transformam uma atividade física num esporte. As regras contemplam todos os aspectos do esporte de forma a regulá-lo, tudo para que os indivíduos e equipes compitam em condições de igualdade.
Dentre as diversas regras que parametrizam a Orientação, uma é essencial: as normas para confecção de mapas. Chama-se Especificação Internacional para Mapas de Orientação, ou apenas ISOM (sigla em inglês).
O mapa que não é feito pela ISOM compromete o esporte. Primeiro, porque é uma padronização internacional. Ou seja, o atleta pode treinar em Pederneiras e ir competir na Rússia que não vai sentir nenhuma dificuldade em ler o mapa. Segundo, porque o mapa é "construído" de forma a mostrar o que interessa ao atleta à pé, onde se pode correr, andar, onde não se consegue passar,  além dos acidentes geográficos importantes para o indivíduo se localizar no mapa. Assim, informações quanto à constituição do solo, das massas atmosférica, as coordenadas geográficas ou a ocupação econômica do solo são desnecessárias ao orientista.
Daí que fazer um mapa é tarefa para quem tem muita experiência com o esporte. E, neste aspecto, estamos muito bem para o mapa da nossa etapa do Paulista em Agudos. O mapeador é o João Manoel Franco.

Ele confecciona mapas desde 1994. Já fez 3 mapas para eventos nacionais, 28 para eventos militares, 20 mapas na Venezuela, 16 para o CAMPOR, 10 para o estadual do Rio de Janeiro e 10 para eventos locais. Isso sem falar de suas credenciais como atleta, onde já representou o Brasil por vários anos em competições internacionais. Hoje mora em São José dos Campos, mas o mais legal é que é filho da terra, nascido em Bauru.
 O nosso mapa do Seminário Santo Antônio, em Agudos, foi iniciado em dezembro. E já está pronto. Como dizem no Vaticano:
Habemus mapa!