quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Interdisciplinaridade

Esporte Orientação na Escola

Este é o nome de um projeto que está sendo desenvolvido com professores do Ensino Fundamental. Visa capacitá-los a utilizar a Orientação na complementação da educação formal de crianças.

Esta é uma outra face deste esporte. Ele pode ser uma excelente ferramenta para consolidar o conhecimento adquirido em sala de aula. Isto porque a prática da Orientação leva ao aluno a percorrer diferentes terrenos, defrontando-se com os desafios intelectuais da leitura de mapas. Essa dinâmica permite que o professor e o aluno explorem os campos do saber sob o olhar da matemática, da geografia, da história, da comunicação, da ecologia, da educação física e de tudo o mais que o terreno, o mapa e a criatividade do professor proporcionarem. É o que se chama de interdisciplinaridade.
Se em vários países europeus essa prática educacional vem sendo usado há anos, professores de Agudos dão os primeiros passos nesse sentido.
A professora Ana Gláucia já começou um trabalho com seus alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental. Com um mapa da sala de aula, ela foi ensinando as primeiras noções da leitura dos símbolos cartográficos e das práticas do esporte.
Será que valeu a pena essa aula? Deixa a professora falar:
"De início, parecia ser apenas uma gostosa brincadeira, mas de fato se tornou um prazeroso aprendizado. Através do lúdico, as crianças aprenderam o conceito de localização espacial."
Mapa e prismas
Conhecendo o mapa

Trabalho em equipe
Achando os pontos
 
Achei tudo!!!


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O Pretexto da Orientação



A Orientação como Pretexto

Muitas podem ser as motivações que levam as pessoas a praticar Orientação: contato com a natureza, atividade física mixada com intelectual, o gosto pela aventura, o enfrentamento do desconhecido, usar mapas, espírito competitivo, dentre outras. Nesse texto não vamos falar de nenhuma dessas razões para sair correndo com um mapa na mão.
O assunto aqui é uma das atividades humanas que é intensamente ligada a Orientação: viajar. Porque praticar Orientação é viajar. Não viajar à trabalho, mas como turismo de lazer.
É lógico que todas as motivações listadas estão presentes em maior ou menor escala na decisão de ir fazer Orientação. Mas viajar é um ensaio de férias. E quem não gosta de férias! Aí, o orientista descobre que vai ter competição na praia do Gunga, em Alagoas (IV Copa de Orientação no Nordeste - 2014). Sabe qual é a primeira coisa que ele pensa? Praia, é óbvio!
Fonte – http://www.skyscrapercity.com
 Ainda em 2014, 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação. Tudo bem que os gaúchos montam excelentes percursos. Mas quando se sabe que a prova é na Serra Gaúcha, vem à cabeça as paisagens bonitas, estilo europeu, flores, friozinho(zão), lareira, cachoeiras, vinho e ...
Café Colonial - fonte:www.peixeurbano.com.br
Mas por que precisa de uma competição para ir a estes lugares? Em primeiro lugar, a Orientação tem a característica de tirar das sombras lugares que nunca tínhamos ouvido falar e que são sensacionais. Aí, pratica-se um esporte legal num local legal. Como no Campeonato Brasileiro de Orientação, em 2000, na maravilhosa Floresta Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro.
Fonte: www.wordpress.com
E ainda se pode "tirar" uma de atleta que está participando de um campeonato brasileiro (sul-americano, mundial, etc). Pois nisso a Orientação é bem igualitária: o mesmo local que o atleta de elite corre é o mesmo que todos correm.
E então?! Gostaria ser um atleta internacional ao participar do Campeonato Sul-Americano de Orientação, de 27 a 30 de outubro, no Chile? Qual é seu pretexto?
Fonte: www.smartplanet.com.br