A curva de nível é um enigma. Só que não!
Quase tudo que está representado em um mapa é óbvio, dispensa explicações. Uma linha longa com curvas deve ser uma estrada. A não ser se for azul, porque aí deve ser um rio. Se for reta, provavelmente uma cerca, um muro. Se for uma área verde, uma mata; azul, uma superfície líquida. Se houver dúvida, deverá haver uma legenda no canto da folha explicando tudo.
Os mapas tendem a ser o que os aplicativos dos celulares buscam: intuitivos.
Mas como representar o relevo? Afinal, um terreno não tem só vegetação, trilhas, riachos. Há morros, planícies, reentrâncias e protuberâncias. E o mapa (normalmente) é um plano.
A solução que encontraram para representar a 3ª dimensão, o relevo, foi a curva de nível.
Ela não foi sempre soberana nos mapas. Antes, o relevo era representado com hachuras. Mas a curva de nível tinha a vantagem de deixar o mapa menos carregado e fornecer informações precisas de altura. Compare as duas técnicas na imagem abaixo de uma mesma área (península de Salem, EUA).
Fonte: http://www.alaskool.org/resources/teaching/national_archives/maps.htm |
Falando assim, parece complicado. E, se não explicar direitinho, pode virar um mistério. Mas, para nós, nunca mais vai ser!
Temos a satisfação de anunciar que o mapeamento do nosso campo de treinamento de curva de nível está pronto. A partir de agora, temos um local na região de Bauru (em Piratininga) para treinar nossas habilidades em ler essa importante informação do mapa. O mapa em 3D agora é nosso!
E não precisa nem de óculos!
Fonte: http://canalte.ch/S215 |
ANOTAÍ: nesse domingo tem Modelado do Terreno, o treinamento de curva de nível.
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